O que me vai na alma...
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Ecos...
Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo...
Há uma hora estava a fazer aquilo! Agora estou a fazer isto! Mas já me devia estar a preparar para fazer o que tenho de fazer a seguir!
Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo...
Há bocado estava ali! Agora estou aqui! Mas já devia estar a ir para acolá!
Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo... Tempo...
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
As TIC e as relações humanas
Num mundo cada vez mais marcado pelas TIC, as relações acabam por ser cada vez mais iniciadas, construídas e, naturalmente, terminadas à distância, mediadas pelo ecrã de um computador, à distância de um clique! Será isto bom? Mau? Depende do contexto inerente a cada relação e do tipo de relação que se quer.
Eu sou adepta das TIC, mas no que toca a relações humanas tenho vindo a mudar a minha opinião. Não dispenso o calor de uma conversa in presentia, a troca de olhares, os sorrisos, o toque, o descodificar das emoções que muitas vezes se tentam esconder por detrás das expressões faciais (e tão facilmente dissimuladas atrás de um ecrã de computador). Não dispenso isso e cada vez estou mais certa que não há nada que possa substituir essa forma tão rudimentar e pouco inovadora de socializar!
Mas, no nosso mundo, cheio de ligações em rede, hi5, Facebook, e afins... "apagar" uma pessoa da nossa "vida" (ou pelo menos, fazer com que ela saia da nossa rede de amigos disponível na Internet) é possível... e tão fácil, como dá a entender esta música.
Quando a ouvi pela primeira vez, tive uma reacção naturalíssima: rir, rir, rir e rir! "Quem se lembra de escrever uma música com um refrão como este?!" - pensei eu. Mas, logo a seguir dei comigo a pensar: "Quantas e quantas pessoas já não fizeram isto?" - eu própria já fiz - "E vale a pena?"
No meu caso particular, não valeu, porque a pessoa em questão foi apagada de facto do meu grupo de amigos do hi5, mas não da minha vida, e ainda bem! Porque nós somos feitos do nosso passado e não o podemos apagar ou esquecer só porque resolvemos seguir em frente! O que fiz para resolver este imbróglio? Falei com a pessoa em questão, que entretanto se tinha apercebido, pedi desculpa e voltei a integrá-la no meu grupo de amigos.
O que aprendi? Aprendi que não vou mais "apagar" ninguém da minha "vida", mas antes "actualizar" o significado e o papel que cada pessoa vai tendo na minha "vida" sempre que for necessário!
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