O que me vai na alma...

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Amor é... (8)


... entrega total!

"- Faz de conta que sou abelha.
- Eu serei a flor mais bela.

- Faz de conta que sou cardo.
- Eu serei somente orvalho.

- Faz de conta que sou potro.
- Eu serei sombra em Agosto.

- Faz de conta que sou choupo.
- Eu serei pássaro louco,
pássaro voando e voando
sobre ti vezes sem conta.

- Faz de conta, faz de conta."


[Eugénio de Andrade, Faz de Conta]

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Um destes dias... (2)


... vou meditar para a praia, ao pôr-do-sol...

Qualquer dia é dia!!!!!

[Hoje estou zen :) ]

terça-feira, 27 de maio de 2008

Música e estados de espírito (8)



Hoje apeteceu-me ouvir este CD da Mariza... (adoro a música dela, gosto de fado!!!!)

Vinha eu a conduzir, a caminho do trabalho...
O céu cinzento, o trânsito parado (obras :S), e dei por mim a sentir uma paz, uma tranquilidade...
- Porquê? - pensei eu, afinal estava numa fila de trânsito e já em cima da hora para uma reunião.
Quando me apercebi que era a música que estava a passar que me estava a transmitir essas sensações: O MEU FADO!

E é mesmo isso que estou a precisar neste momento, paz e tranquilidade!
Acho que o CD vai continuar no leitor durante mais algum tempo ;)

"Tenho saudades de mim, do meu amor mais amado,
Eu canto um país sem fim, o mar, a terra,
O meu fado, o meu fado, o meu fado, o meu fado..."

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Homens/Mulheres SÓS...

"Prometo não falar de amor de gostar e sentir
Portanto não vou rimar com dor ou mentir
Joga-se pelo prazer de jogar e até perder
Invadem-se espaços trocam-se beijos sem escolher
Homens temporariamente sós / que cabeças no ar
Até são retratos de solidão interior
Não há qualquer tragédia / Mas um vinho a beber
Partidas regressos conquistas a fazer
Tudo anotado numa memória que quer esquecer
Homens sempre sempre sós preferem perder
Homens temporariamente sós / que cabeças no ar
Homens sempre sempre sós / bolas de ténis no ar
Muito abatidos saltam e acabam por enganar
Homens temporariamente sós / ai que cabeças no ar
Homens sempre sós nunca conseguem casar"
[GNR, Homens temporariamente sós]

[Como já disse a propósito de um post anterior, também aqui "Homens" pode ser substituído por "Mulheres"... Tal como o Amor, a Solidão também não é machista... ainda mal para nós, mulheres!]

domingo, 25 de maio de 2008

Egoísmo e Altruísmo


"Like the naked leads the blind.
I know I'm selfish, I'm unkind.
Sucker love I always find,
Someone to bruise and leave behind.

All alone in space and time.
There's nothing here but what here's mine.
Something borrowed, something blue.
Every me and every you.
Every me and every you,
Every Me...he"
[Placebo, Every me and every you]

Ao ouvir esta música, dei por mim a pensar como todos somos uns FDP egoístas, por mais altruístas que queiramos ser... esta é a mais pura das verdades: quando o que está em causa são os nossos interesses, a nossa felicidade, as nossas metas, todos lutamos por aquilo que queremos, pensamos em nós em primeiro lugar... logo, todos somos uns FDP egoístas!

Felizmente, nem todos levamos ao extremo esse egoísmo, nem todos temos um discurso como este dos Placebo, e ainda bem! Mas... faz pensar...

Será que alguém pode ser verdadeiramente altruísta????
Na minha opinão, todo o altruísmo tem um quê de egoísmo!
Paradoxal, mas verdadeiro!

À parte...


quinta-feira, 22 de maio de 2008

Há momentos assim... (2)

CANSAÇO
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
[Álvaro de Campos]

domingo, 18 de maio de 2008

Do acto de falar...

"Durante uns dias o cão não falou. Digo bem: não falou. A fala é muito complicada. Está antes da palavra, como a poesia. E aquele cão falava. Falava com os seus vários modos de silêncio, falava com os olhos, falava, até, com o rabo, falava com o andar, com as inclinações de cabeça, com o levantar ou baixar as orelhas. Daquela vez calou-se por completo. Não falou com nenhum dos seus sinais. Nem sequer com o seu silêncio."

[Manuel Alegre, Cão como Nós]

Falar...

Será que só falamos quando articulamos sons, sons esses que juntos formam palavras, palavras essas que, como uma sinfonia, transmitem mensagens?

Tal como Kurika [o cão que é descrito neste excerto da deliciosa obra de Manuel Alegre citada acima] fala sem falar, será que também nós falamos sem falar?

Eu penso que sim, os olhos, os gestos, as hesitações, os silêncios, o tom de voz, o rubor da face, os ditos e os não ditos... tudo isso fala e, por vezes, fala até mais do que os próprios sons articulados que emitimos!

Liberdade



"O PARDALZINHO nasceu
livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão!
A casa era uma prisão,
o pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
no jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos."

[Manuel Bandeira, Pardalzinho]

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Amor é... (7)

... cruel...

"Tu só, tu, puro Amor, com força crua,
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano."

[Luís de Camões, Os Lusíadas, 3, CXIX]

terça-feira, 13 de maio de 2008

CAPUCHINHO VERMELHO (Versão Acordo Ortográfico 2058)



[Demais!!!! Claro que a realidade não será esta em 2058, nem o Acordo Ortográfico tem nada a ver com isto. Esta já é uma realidade em 2008 entre alguns dos jovens portugueses, aceitável em determinados contextos do uso da língua! Mas fartei-me de rir ao ler esta versão e não resisti a partilhá-la convosco!]



Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena! A pita foi obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a velha tava a bater mal, tázaver? E então disse-lhe:
- Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das árvores, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois tenho a bófia à cola!
Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a toca da velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e enfiou-se pelo bosque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do iPod...
É então que, ouve lá, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly mêmo, que vira-se pa ela e grita:
- Yoo, tá td? Dd tc?
- Tásse... do gueto ali! E tu... tásse? - Disse a pita
- Yah! E atão, q se faz?
- Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que tá kuma moka do camano!
- Marado, marado!... Bute ripar uma até lá?
- Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dessas cenas e põe-me de pildra se me cata...
- Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha, até te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem nada.
- Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!
E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e chegou à toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver? Manda um toque na porta, a velha "quem é e o camano" e ele "ah e tal, e não sei quê, que eu sou a pita do gorro vermelho, e na na na...". A velha abre a porta e PIMBA, o dog papa-a toda... Mas mesmo, abre a bocarra e o camano e até chuchou os dedos...
O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo à velha que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL... o gajo tava bué abichanado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à maneira, tásaver?
A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.
- Basa aí cá pa dentro! - Grita o dog.
- Yo velhita, tásse?
- Tásse e tal, cuma moca do camâno... mas na boa...
- Toma esta cena, pa mamares-te toda aí...
- Bacano, pa ver se trato esta cena.
- Pá, mica uma cena: pa ké esses baita olhos, man?
- Pá, pa micar melhor a cena, tázaver?
- Yah, yah... E os abanos, bué da bigs, pa ke é?
- Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tázaver?
- Yah, bacano... e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena?
- É PA CHINAR ESSE CORPO TODO!!! GRRRRRRRR!!!!
E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né? Só que a pita dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tomates do man e basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás e dá-lhe um ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando vai pa engolir a gaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de machado e afinfa-lhe mêmo nos cornos. O dog kinou logo ali, o mano china a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha. Ina man, e a malta a gregoriar-se toda!!!
E prontes, já tá...
[Autor desconhecido]

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Amor é... (6)



... uma frágil flor!


Como todas as flores, nasce de uma semente,
seja ela uma paixão avassaladora,
uma amizade firme e duradoura
ou apenas uma empatia crescente...

Uma vez germinada, a semente desabrocha,
o pequeno e frágil caule perfura a terra dura
e a planta começa a crescer...
Nascem as primeiras folhas...
Surgem as primeiras provações,
o sol, o vento, a chuva, o frio...

Algumas não resistem, sucumbem...
pois o jardineiro não as protegeu devidamente.
Outras, cuidadas, protegidas e mimadas,
resistem a tudo, fortalecem-se e continuam a crescer!
Estas são as plantas que dão as mais lindas flores
dos mais belos e cheirosos jardins do mundo!

Neste ciclo de vida,
o papel diário do jardineiro é crucial:
se esta frágil planta deixar de ser
regada, cuidada e protegida,
acabará por enfraquecer e morrer.

Assim é o amor,
deve ser protegido,
alimentado, cuidado e mimado
todos os dias.

Esse é o papel de cada um de nós,
os jardineiros da nossa flor do amor.
No dia em que pensarmos
que o amor já foi conquistado,
nesse mesmo dia,
ele começa a enfraquecer
e, mais tarde ou mais cedo,
acabará por morrer...

domingo, 11 de maio de 2008

L'Art Engagé


A Arte também é uma forma de intervir... aliás, essa deve ser a sua grande finalidade!

Quando Picasso pintou a Guernica pensou especificamente no bombardeamento da pequena cidade espanhola com o mesmo nome pelas tropas nazis, chegando mesmo a afirmar: "No, la pintura no está hecha para decorar las habitaciones. Es un instrumento de guerra ofensivo y defensivo contra el enemigo."

Mais de meio século depois, esta obra é novamente utilizada como forma de protesto. Desta feita, trata-se de um grupo de intelectuais indianos que utiliza pósters dessa tela para manifestarem o seu descontentamento em relação às ondas de violência em Nandigram, que se vivem desde Março de 2007 por questões políticas e económicas.
Terá sucesso esta forma de protesto?! Não sei... porque, geralmente, os brutos não são sensíveis à arte... a língua que compreendem é a do poder e do dinheiro, e lá não existem Jogos Olímpicos ou coisa que o valha para boicotar... Mas que é uma bela forma de protesto, isso é!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Pronúncia do NORTE

"Os tontos chamam-lhe torpe", já diz Rui Reininho há muitos anos.
Concordo plenamente!

Eu cá, tenho muito orgulho na minha pronúncia do Norte!
As vogais mais abertas,
Os B e os V trocados,
As expressões como "à minha beira",
(aliás, um fino sabe bem melhor do que uma imperial!)
Os novos membros do corpo começados por J
(além dos joelhos, temos ojolhos, ajorelhas, ojombros e ajunhas)...

Não, não sou regionalista!
Mas, orgulho-me da minha identidade
E a minha pronúncia faz parte do meu EU!

Aliás, é esta diversidade que faz da minha Língua Portuguesa
tão bela, tão rica e tão querida aos seus cerca de 200 milhões de falantes.
Com sotaque brasileiro, com pronúncia do Norte, da Madeira, dos Açores...
Com ou sem acordo ortográfico,
Todos somos LUSÓFONOS!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Drama num só Acto e numa só Cena


A Queda de um Anjo


(A acção decorre num jardim, ao entardecer. À medida que a acção decorre, a luz vai enfraquecendo, imitando a luminosidade do crepúsculo. Estão em cena duas personagens, O Tal, vestido de negro, e O Outro, vestido de branco. Quando abre o pano, estão ambos no meio do palco, a conversar. O clima está tenso.)

O Outro - Não vais começar a chorar agora outra vez?! Achas que ele(a) merece?!

O Tal - Eu sei que não. Eu não quero... mas... não consigo evitar! (as lágrimas rolam-lhe pela face, uma, outra e mais outra...) Não choro pelo mal que me fez, não choro por ele(a)... mas por mim! Pelo mal que me fiz! Pelos sonhos desfeitos! Pelas ilusões defraudadas! Por que ousei sonhar? Por que me deixei levar pelas ilusões? É por mim, por mim, que choro!!!! Pela mania de ser optimista e de encarar sempre tudo com um sorriso nos lábios e com tanta expectativa... É por esta mania de ver o mundo em tons de cor-de-rosa! Por acreditar em príncipes e princesas... em histórias que começam por "Era uma vez..." e acabam em "e viveram felizes para sempre"!

(O Outro aproxima-se, abraça-o carinhosamente, afaga-lhe o cabelo, tenta acalmá-lo)

O Outro - Então, mas não é assim que devemos encarar a vida, com optimismo?! Quando se perder a ilusão, o sonho, o que restará?! "O sonho comanda a vida", lembraste?!

O Tal - Tretas!!!! O sonho só serve para lutarmos e perdermos! A ilusão só serve para nos desiludirmos! Basta de mundo cor-de-rosa! Basta de príncipes, princesas e de histórias de encantar! Basta!!!!! Basta de sonhar!!!!!

(O Tal abandona a cena, saindo pela direita. O Outro fica uns instantes parado a olhar na sua direcção, encolhe os ombros e acaba por sair de cena, também pela direita. O pano fecha.)

domingo, 4 de maio de 2008

Há momentos assim...

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
(...)

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
[José Régio, Cântico Negro]

sábado, 3 de maio de 2008

Tributo ao SOL


Quem me conhece bem, sabe que o SOL é o centro da minha vida!
Gravito em torno deste astro, fonte de energia, boa disposição, força, determinação, ondas positivas...
Adoro senti-lo beijar a minha pele!
Adoro acordar com ele a espreitar na minha janela!
Adoro vê-lo nascer, despertar a Terra do seu sono nocturno!
Adoro ficar na janela do meu quarto vê-lo desaparecer ao final do dia!
Adoro ficar na praia a aproveitar a última réstia da sua luz!
Adoro as cores púrpura com que pinta o horizonte!
Sempre que acordo com o SOL na janela, sorrio,
pois isto basta para que o meu dia corra melhor,
por muito stress e confusão que possa surgir!

Hoje, dia do SOL, não podia deixar de lhe prestar este tributo!
E agradecer tudo o que ele me transmite,
tudo o que ele significa para mim!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Os olhos e o(s) olhar(es)


Os olhos são o espelho da alma...
Por vezes traem-nos, porque deixam transparecer sentimentos, emoções e até pensamentos que não queremos que os outros se apercebam.
Talvez por isso nem sempre nos sintamos confortáveis ao olhar as pessoas nos olhos...
E talvez por isso também, geralmente, aquelas conversas francas e boas sejam sempre conversas tidas olhos nos olhos.

Os olhares têm personalidade, consoante o estado de espírito, o contexto, as emoções, os sentimentos e o "objecto" do olhar, eles são diferentes, transmitem mensagens diferenciadas e têm efeitos diversos nas pessoas que os descodificam. Há olhares que:
---> acarinham, beijam [olhares quentes, próximos, de amor, de amizade, de desejo...];
---> ferem, arrefecem [olhares frios, distantes, de ódio, de raiva...];
---> despem, nos deixam expostos/as [olhares penetrantes, desarmantes...];
---> encantam, cativam [olhares brilhantes, profundos, misteriosos, que não saem da cabeça...];
---> que apoiam, que dão força [olhares encorajadores, de cumplicidade...];
---> que recriminam [olhares críticos, de condenação e de desaprovação...];
---> and so on...

Os olhos são o espelho da alma, comunicam, "falam"...
Talvez por isso seja o olhar um dos aspectos que mais me encanta nas pessoas!