O que me vai na alma...

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Chocada...

Acabei de ver esta reportagem...
... fiquei sem palavras...
... como é possível destruir assim uma vida????
... como é possível bater tão lá no fundo???

Como se ajuda uma pessoa destas???
Quererá ela ser ajudada???

É a vida, eu sei... mas não consigo ficar indiferente...

Argggggghhhhh

:S

Castigos bizarros

Num centro comercial, enquanto o filho de 3/4 anos faz uma birra daquelas, a mãe diz com um ar sério e ameaçador:

- E ficas já a saber, a seguir vais dormir a sesta e mais nada!

[Também quero!!!!! Só a mim, ninguém me castiga assim...]

quarta-feira, 30 de julho de 2008

O amor é... (9)


... finito!


Ora vejam o teor desta notícia! Tudo acaba...


[Mas, seria isto verdadeiramente amor? Não acredito muito em amor à primeira vista! À primeira vista, só nos atraímos pela "embalagem", e isso também é muito importante. Mas, Amor, é muito mais do que isso... requer o conhecer e o apreciar o "conteúdo"... requer cedências, negociação, partilha... lágrimas e sorrisos... cumplicidade... longas conversas e longos silêncios... enfim, o Amor constrói-se, solidifica-se, não se sente assim, de um momento para o outro! Isso é paixão, e mais cedo ou mais tarde, vai-se...]


terça-feira, 29 de julho de 2008

Frases insólitas (1)


Ontem, ouvi este comentário:


- Nós, mulheres, somos bicéfalas! Eles não, são limitados!


[Daaaaaah!!!! Já ouviram dizer que ser bicéfalo é um problema, que é uma má-formação no cérebro e que traz muitas, mas mesmo muitas, e graves complicações!!!!! Depois, os homens é que são limitados :S]

Era uma vez...

... um príncipe... ou uma princesa... como queiram...
[vou passar a narrar o resto da história referindo-me ao príncipe, mas podem sempre ir fazendo as alterações de género se por acaso preferirem uma história com uma heroína princesa]

Recomeçando,

Era uma vez, um príncipe...
... bonito, inteligente, bem-humorado, simpático...
... mas que tinha um grande problema que o impedia de ser feliz na sua plenitude.

A sua família estimava-o muito. Tinha uma relação franca e harmoniosa com os pais e irmãos. Até com os criados era bastante afável, era querido e admirado entre todos. Neste domínio não sentia qualquer limitação...

Tinha muitos amigos, com quem se divertia imenso, de quem gostava muito e por quem era bastante apreciado. Era um príncipe divertido, que gostava imenso de sair e de fazer grandes farras com os amigos. Ele era capaz de criar e manter empatias, tinha amizades muito fortes e duradouras. Também não tinha qualquer limitação neste domínio.

Tinha um trabalho que adorava, tinha estudado nas melhores escolas e era um dos mais conceituados profissionais na sua área! No que diz respeito à sua vida profissional, tudo corria às mil maravilhas.

Apesar de ser bonito e de atrair a atenção de muitas mulheres no reino e fora dele, princesas ou não... apesar de se ter apaixonado diversas vezes... apesar de ter já tido alguns relacionamentos mais ou menos sérios... a verdade é que este príncipe não era capaz de amar, de se entregar, de partilhar a sua vida com ninguém. E por isso, vivia infeliz, sentia-se solitário, embora por vezes estivesse rodeado de imensos amigos e familiares que muito lhe queriam bem!

A consciência dessa sua incapacidade ainda o deixava mais triste e desiludido consigo mesmo. Sempre que se voltava a apaixonar, pensava que iria ser diferente... mas, depois, via-se a fazer constantemente os mesmos erros: a entregar-se e a fugir, a confiar e a desconfiar, enfim... via-se constantemente no meio de enredos incoerentes, criados única e simplesmente por causa dessa sua incapacidade de amar, de se entregar... e elas acabavam por desistir, por sair magoadas e por o deixarem sozinho, mesmo que muitas vezes ainda o continuassem a amar...

........................................................................................................................

[aceitam-se sugestões para o final desta história... gostaria que acabasse como as típicas histórias de encantar, mas, sinceramente, não sei se desta vez isso será possível... porque nesta história de encantar não podem entrar seres sobrenaturais, como as fadas, que com as suas varinha mágicas e pózinhos de perlimpimpim resolvem todos os problemas. Será o príncipe capaz de resolver esta sua incapacidade e ser feliz? Não sei, sinceramente não sei...]


sábado, 26 de julho de 2008

8 coisas que gostaria de fazer antes de morrer...


Pois, o TT passou por aqui e desafiou-me a pensar neste tema.
Foi complicado, há tanta coisa que gostaria de fazer antes de deixar este mundo e este corpo.
Bem, aqui vai a selecção das 8 coisas essenciais que gostaria de conseguir fazer:

1. Encontrar paz, harmonia e ser feliz!
[É básico, eu sei... Pode ser já?!]

2. Aprender uma lição de vida e passar a valorizar apenas quem me valoriza a mim!
[isto gostaria de aprender, se fosse possível, já a partir de ontem ;) De certeza que em muito contribuíria para o meu desejo anterior!]

3. Dar aos meus pais, aos meus avós, à minha mana e aos meus amigos mais queridos muitos motivos para sorrirem e para se sentirem orgulhosos de mim!
[Vê-los felizes e a sorrir deixa-me a mim tão feliz!!!!!]

4. Ter o meu espaço, pensado e montado por mim e por quem o partilhe comigo, não importa onde.
[Uma casa é um refúgio, um centro de energias, de segurança, de harmonia... não o é sempre, mas este espaço que gostaria de construir terá de ser isto para que me sinta feliz! Terá de ter, também, janelas grandes para entrar a luz do Sol, linhas simples e rectas, e, essencial, terá de misturar 3 materiais que adoro: pedra, madeira e ferro. E, claro, um grande jardim... É tão bom sonhar...]

5. Ter filhos, vê-los crescer, educá-los, vê-los ganharem asas e voarem.
[Haverá realização maior do que esta?]

6. Andar de balão de ar quente com a minha alma-gémea.
[Depois de a encontrar, claro!]

7. Voltar a dar aulas!
[É a minha grande paixão!]

8. Dar uma volta ao mundo, com paragem obrigatória em pelo menos um destino de cada continente:
Europa - Itália; América - Chile; África - Quénia; Oceania - Timor; Ásia - Israel...
[Adoro viajar... conhecer outros povos, outras culturas... experimentar novos sabores, outras formas de preparar comida... dançar ao som de outros ritmos... respirar outros odores... ouvir outras línguas, outras entoações...]

[Pronto, TT, cá está a resposta ao teu desafio. Mais uma vez, vou desobedecer às regras e não vou desafiar ninguém... como já expliquei num post anterior, não acho grande piada a estas correntes... mas, tal como da outra vez em que respondi a um desafio, também me deixei entusiasmar com o tema. :)]

quinta-feira, 24 de julho de 2008

As distâncias...


«Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:

- Por que é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

- Gritamos porque perdemos a calma. - disse um deles.

- Mas, porquê gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? - questionou novamente o pensador.

- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça! - respondeu outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar:

- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:

- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O facto é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância, essas pessoas têm de gritar para se poderem escutar mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais alto terão de gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que acontece quando duas pessoas estão apaixonadas? Elas não gritam, falam suavemente. E porquê? Porque os seus corações estão muito perto, a distância entre elas é pequena. Às vezes os seus corações estão tão próximos, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não precisam sequer de sussurrar, apenas se olham, e basta. Os seus corações entendem-se. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Por fim, o pensador conclui, dizendo:

- Quando vocês discutirem, não deixem que os seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.»

[Desconheço o autor]

quarta-feira, 23 de julho de 2008

domingo, 20 de julho de 2008

O mais importante é invisível!


"- O deserto é belo - acrescentou.

É verdade. Sempre gostei do deserto. Sentamo-nos numa duna de areia. Nada se vê. Nada se ouve. E, no entanto, algo irradia beleza em silêncio...

- O que empresta beleza ao deserto - disse o principezinho - é ter um poço escondido em qualquer sítio...

Fiquei surpreendido por compreender, subitamente, aquela misteriosa irradição da areia. (...)

- Sim - respondi ao principezinho -, quer se trate da casa, das estrelas ou do deserto, o que lhes empresta a beleza é invisível!"


[Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho]

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Dor de cotovelo

[No ginásio...]

Ela: Olha, eu conheço aquela! É professora, estava nas ********!
Eu: Sim, também conheço, foi minha colega na escola [X]. Não é nada simpática!
Ela: Também fiquei com essa impressão, é estranha!
Eu: Estranha e deve ter a mania que é boa!
Ela: Ya, olha para aquela barriga durinha! Dasse...
Eu: E ainda por cima usa aqueles tops que lhe ficam tão mal...
Ela: Podes crer! E as pernas?!
Eu: Porra! Onde está a celulite?!
Ela e Eu (ao mesmo tempo): Gaja nojenta! [Gargalhada]
Eu: Nós somos horríveis!
Ela: Vê bem o que conseguimos dizer da pobre mulher em menos de 2 minutos!
Eu: A inveja, ai a inveja!!!!!
[Gargalhada]

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Sair da casca


E se uma pessoa que não visses há muito tempo te dissesse:

- Olha, a [Nikita] saiu-se das cascas!


Como interpretarias isso?! Mesmo que to dissessem com um sorriso nos lábios, um abraço apertadinho e dois beijinhos bem barulhentos?!


A mim disseram-mo hoje... e fiquei confusa... :S
Se, por um lado, interpretei como um elogio, por outro lado, não gosto desta expressão, para mim tem um sentido denotativo... Digo-o de alguém quando acho que a pessoa em questão se está a revelar outra, normalmente diferente negativamente de quem eu pensava que essa pessoa era.
[Mas podem ser manias de quem valoriza muito o peso e o significado das palavras...]

sábado, 12 de julho de 2008

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Há momentos assim...


"Há momentos em que parto não sei para onde. Navegação espiritual. Ou dispersão na terra abstracta, a única que se vê quando não se vê. São as grandes caçadas dentro de mim mesmo, a busca da magia perdida, uma palavra cintilante, uma perdiz imaginária, um sopro, um ritmo, uma espécie de bafo. Como o teu. Às vezes sinto-o, outras não. Mas sei que estás aí, algures, enroscado na minha própria solidão."


[Manuel Alegre, Cão como Nós]

terça-feira, 8 de julho de 2008

Empatia


"A empatia só se cria se,

diante dos nossos olhos,

tivermos outros olhos,

se tivermos um rosto humano."


[Alice Vieira]



[Obrigada, Mestre, por teres partilhado comigo estas palavras! Foi apenas uma das coisas que aprendi hoje contigo! Parabéns!]

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O regresso...


"All good things comes to an end!"

... é sempre a primeira frase que me vem à cabeça quando regresso de viagem...


Nos últimos momentos, já sinto nostalgia dos espaços, das pessoas, dos aromas e sabores que me acolheram durante as minhas estadias fora de casa...

Depois, penso nas pessoas que me aguardam, nas saudades que já sentia, na alegria do reencontro...

E um misto de sentimentos apodera-se de mim: tristeza, nostalgia do que vou deixar; alegria e ansiedade em relação ao que vou reencontrar...


Quando chego, gostaria de ter força e energia para transmitir o entusiasmo da viagem, das experiências vividas... mas... não consigo... durante os primeiros tempos custa-me falar nisso, custa-me partilhar, porque, no meu íntimo, ainda estou a processar, ainda estou a moldar-me ao que de novo vivenciei, reconstruindo-me, tornando-me numa pessoa um pouco diferente, enriquecida (ou não) com essas novas experiências e vivências...

Os espaços, os gestos, os contactos... tudo parece diferente, estranho... O meu quarto parece maior; os meus pais parecem diferentes, mais bonitos, mais novos; eu sinto-me estranha, não sei o que dizer, como me comportar... Durante os primeiros tempos, sinto-me quase a "vaguear" sobre mim... nem parece que sou eu que tenho controlo sobre o que faço e digo... sinto que me estou a readaptar ao meu habitat...


Até que, a seu tempo, horas, dias, semanas, depende... tudo volta à normalidade!

Renasço EU, a mesma pessoa de sempre na essência, mas enriquecida com todo o processo de contacto com outras pessoas, outras formas de estar na vida, outras culturas... enfim, enriquecida com todo o processo de construção de novas aprendizagens!

Só aí, nesse momento, consigo falar com entusiasmo do que vivi, só aí consigo partilhar as experiências e aprendizagens!


É nesse momento que os olhos brilham, pois é o momento do reencontro comigo mesma!