Ultimamente, tenho-me feito muitas vezes esta pergunta: Será que o AMOR existe?
Por vezes, em tom de brincadeira, dou por mim a tecer comentários do género "o amor é uma invenção, uma ilusão"...
Não estou a falar de sentir "amor", "paixão", "atracção", "desejo", "carinho", "amizade" (e outros diferentes tipos de amor) por outra pessoa... Isso existe, claro! Todos já sentimos estes sentimentos e as sensações que nos transmitem, sendo eles correspondidos ou não. Todos já sofremos, já regozijamos de alegria, já nos decepcionamos, já nos surpreendemos... com pessoas por quem nutrimos estes sentimentos.
Estou a falar de viver o AMOR, da partilha, da entrega, da cumplicidade, da segurança, da harmonia... do se sentir completo/a e feliz só por estar na presença da pessoa amada, sem precisar de falar, comunicando com a presença, com o olhar, com os gestos, com os silêncios... Sentir uma felicidade imensa ao adormecer e acordar com a pessoa em presença ou no pensamento... Sentir que a vida faz sentido, não só por nós próprios e pelos objectivos que delineámos individualmente, mas sobretudo pelo percurso que se vai construindo em conjunto com o outro...
Será que este AMOR existe? Não será uma invenção do Homem, insatisfeito por natureza, que procura sempre algo mais por que lutar? Não será o ideal a atingir e, como tal, algo que não existe concretamente, só na nossa imaginação?
Hoje, quando fui tomar o meu cafézinho de depois do almoço bem perto da minha quase-casa, deparei-me com uma imagem tão ternurenta, que denotava tanto amor, tanta partilha, tanta cumplicidade e harmonia... que dei por mim a comentar "Afinal, o AMOR existe!", com um grande brilho no olhar!
Era um casal já avançado na idade, deviam rondar os 70 anos de idade. A forma como se olhavam, o tom de voz com que falavam, a forma como cruzavam as mãos... a felicidade e a harmonia que transmitiam a quem os observava (como eu), fez-me pensar outra vez nesta questão e a concluir o seguinte:
Sim, o AMOR existe! Não é utopia! Não é invenção! Mas também não é fácil de o viver!
Cabe-nos a nós procurá-lo, cimentá-lo, construí-lo, alimentá-lo, mimá-lo... VIVÊ-LO na sua plenitude!
3 comentários:
Existe para quem o sabe ter... para outros (acho que me incluo nos "outros"), mais vale esquecer...
Claro que existe!
É preciso é procurá-lo à nossa volta. E ele aparece onde menos se espera!!!
E também é indispensável fazermos a nossa parte para o ajudarmos a sobreviver e a crescer.
Sempre que fazemos um gesto de carinho em relação a outra pessoa, seja ela quem for e qualquer que seja a relação que tenhamos com ela, estamos a contribuir para que esse AMOR que tem tantas cambiantes se fortaleça.
Logo, vamos apoiar Portugal, mas também o AMOR. Vamos ser carinhosos!
O amor das gerações passadas nada tem a ver com o actual....
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